1 de setembro de 2008

'Three in the morning,
I can't be dreaming. I'm wide awake.
Watching you sleeping, and I realise - there's no place that I'd rather be.

I reach out to touch you, my heart starts to race, and
At the touch of your skin
There ain't no mistakin'
I'm lost in you eyes, I see all that I need to see.


I'm feeling new things, every time that I hold you.
I'm telling you things I would never have told you.
I'm feeling my feet coming off of the ground.
I wasn't looking, but look what I've found.
wasn't so sure at the start,
now I wanna be there wherever you are.
And I can't deny, how you've got me feeling inside.

If you think this is as good as it gets:-
I swear you haven't seen nothing yet.
I promise you I'm gonna love you the rest of my life
You turn to kiss me; you know I can't fight it:-
The taste of your lips; I get so excited.
I'm losing my mind.
The way that its supposed to be.

Everything that we do, is a thing worth repeating.
I only think of you, when my heart is beating.
You came and showed me the way.
When I didn't know what I wanted.

Thank you for saving my life.'

Brian McKnight
'The rest of my life'

Está aqui tudo o que eu te quero dizer.
Amo-te.

23 de maio de 2008


Orgulho.

20 de maio de 2008

Pergunta-me se sou feliz. Garanto-te que ficarás surpreendido pela resposta.
Pergunta. Às vezes sabe bem saber que alguém se preocupa.

19 de maio de 2008

(Re)Conquer us.

15 de maio de 2008


'What I choose... is you. You're who I wanna wake up with, and go to bed with, and do everything in between with. I get a choice now. I get to choose. I choose you...'
Grey's Anatomy

Ainda não te apercebeste que somos feitos um para o outro. Que na anatomia dos meus braços não cabe mais ninguém. Que na hora de acordar, de deitar, de ser, é em ti que penso, é por ti que sou, é por ti que o meu mundo existe. Será que ainda não te apercebeste? Neste nós, só há espaço para mim e para ti. Nesta boca só há sabor para os teus lábios. Neste corpo só há vontade para o teu cheiro. Nas minhas mãos não cabe nada mais que o teu peito, a tua barriga, o teu cabelo. Comigo, só existes tu. Não é difícil de entender. Somos porque fomos um dia. E porque continuaremos a ser. Apercebes-te agora? Só a tua voz me move. São as tuas borboletas que me reviram o estômago e o tornam em nós e em mais nós. É por ti.

20 de abril de 2008

Sometimes we don't even need words.
We simply know it.

12 de abril de 2008

O feitiço vira-se sempre contra o feiticeiro.

Para ti, R., que tanto prazer tiveste em criticar-me.

6 de abril de 2008

Como explicar o travo quente que me deixas na boca, o formigueiro que deixas a percorrer nas minhas mãos, a ânsia adocicada do desejo. Ter-te – não há outra justificação possível – deixa-me num fervor genuíno, numa agitação interior intensa. Os instintos revolvem-se, as emoções contorcem-se. O coração – esse bicho que não ouve – bate depressa e enche-se e fica mais vermelho e mais feliz e mais um pouco de tudo. E és tu, só tu, por chegares e sorrires que me deixas assim. Acho que te tenho amado toda a vida…

1 de abril de 2008

'A coisa mais difícil é admitir que ainda amamos alguém que já não nos quer.'

Greys Anatomy

Espera. Dá-me só mais cinco minutos. Deixa-me só olhar para ti mais um bocadinho. Esculpir-te na minha memória, adivinhar-te os contornos, os cheiros, o que de mim ficou em ti. Deixa-me olhar para ti de soslaio, retirar de ti o verde dos teus olhos e essa cor de mel das sardas. Fica só um instante, para te conseguir ter para mim mais uns segundos. Não preciso de te tocar, só de olhar. Ficar a olhar para ti e recordar… As músicas, as vezes, as sensações. Quase que ia jurar que se fechar os olhos com muita, mas mesmo muita força te consigo sentir aqui ao pé de mim. Deixa-te estar aí sentado. Vou tentar adivinhar os teus pensamentos, vou amar-te em segredo aqui. Queria tanto poder encostar-me ao teu pescoço, sentir o teu quente. Queria tanto enroscar-me em ti e chorar um bocadinho, porque me dói a alma e dói o que levaste de mim.

Tenho tantas saudades tuas.

'So many tears i've cried
so much pain iside
but baby it ain't over 'til it's over
so many years we've tried
to keep our love alive
but baby it ain't over 'till it's over
How many times
did we give up
but we always worked things out'

It ain't over 'til it's over,
Lenny Kravitz

29 de março de 2008

Seria tão mais fácil se a culpa fosse de outra pessoa qualquer. É sempre mais conveniente e menos doloroso culpar outra pessoa pelos nossos erros, assim como é mais fácil criticar sempre os outros em vez de olharmos para nós próprios.

A dor, o coração arranhado, amordaçado, espezinhado seria mais suportável, porque não teríamos sido nós – masoquistas – a magoarmo-nos a nós próprios e, de seguida, magoado outros, provavelmente com mais força ainda.

E é, efectivamente, tão mais fácil deixar que a raiva se sobreponha à tristeza, à vontade de lutar. Porque se calhar as coisas não eram aquilo que pareciam… Nada é aquilo que parece. Só é preciso acontecer alguma coisa para tudo se perceber.

Só sei ser contigo.

28 de março de 2008

'We left so many words unspoken.
You walked away with my heart,
And I cried, I cried.
Heaven knows how much I cried.
Could you find the strength within you,
To give me one more try.
I thought that I could go on without you.
Guess what? I was so wrong,
And I realized how much I really love you,
And it's been far too long.
I know you cried, I know you cried.
Heaven knows how much you cried.
But can you find the strength within you,
To give me one more try.
So come on, don't I get my one mistake.
Let's forget about yesterday for tomorrow,
I know we've found what's at the end of the rainbow,
And it's meant to be, it's meant to be.'

'Someday, someway, somehow',
Brian McKnight

Quando nos pedem para balançarmos as coisas boas e as coisas más da nossa relação seria normal que as coisas boas se sobrepusessem. É quase um facto adquirido que, por mais coisas más que se passem, há sempre uma coisa boa a que nos pudemos – e queremos – agarrar. Mas quando alguém pesa por nós e decide que não, não há mais volta a dar, é o desgaste, é a rotina, é a desilusão sempre constante como aquela nuvem escura nos desenhos animados? Pensamos nos porquês ou simplesmente nos deixamos estar, imóveis, sem palavras e fechamos os olhos com muita força como quem pede para que seja só um sonho mau?...

25 de março de 2008

'Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz.'

in O Principezinho,
Antoine de Saint-Exupéry

Com o aproximar das duas décadas de existência, vejo-me na necessidade de fazer um balanço desta minha vida.

Sempre fui uma pessoa calma. Trocava de bom grado as correrias e os arranhões nos joelhos por um livro e uma cadeira de baloiço. Nunca fui dada a grandes amizades, de duração infinita, prendendo-me na maioria das vezes a ‘paixões amigáveis’. Recordo-me, ainda hoje, de algumas amigas que vieram e foram. As feições já estão um bocado turvas mas ainda me lembro das discussões, dos namoricos, dos diz-que-disse. Foi a Ana Lúcia, a Cátia, a Vanessa. Umas tantas. As mãos cheias, talvez. Olhando para trás, consigo-me aperceber que, realmente, fui desabrochando com o tempo. Com as vivências, com pessoas, com o ‘bater com a cabeça’. De tímida e reservada, passei a faladora e extrovertida. De me sentir inferior passei a sentir-me igual a toda a gente. Os preconceitos e os complexos fui perdendo. Aprendi a aceitar a opinião, os outros, as culturas. Aprendi a gostar e a querer conhecer. A escrita acompanhou-me em todo o processo de amadurecimento [e ainda falta tanto para crescer.]. Foi, sem dúvida, a única estabilidade que conheci. Dos amigos de infância, guardo uma. A Sónia. Sempre tão diferentes mas com um coração tão igual. Dos amigos do liceu poucos foram os que ficaram. Uns porque as circunstâncias da vida assim o quiseram. Outros porque do amadurecer faz parte admitir que os outros podem errar mas, mais importante, é reconhecer que também erramos. E o essencial é aprender com aquilo que fizemos menos bem. Ou mesmo mal. Da amiga inseparável do liceu [e de ‘sempre’] e do afastamento, nasceram novas amizades. Das fraquezas fazem-se forças e da necessidade de companheirismo e amizade conhecem-se novas pessoas, novos mundos, novos ‘eus’. Da Jaque as noitadas. Da Diana a paz da alma. Da Bruna e da Dani o prazer de ver o Bem e de fazer o Bem. Da Aninha a força e a amizade. Da Daniela a amizade. Da Madeira o abraço. Do BD as perspectivas. De todos os outros, a alegria.

Encontrei o romance. E perdi-o. E voltei a encontrá-lo. E espero não voltar a fazer nada para o perder. Porque o amor nasce em estado bruto. Não é preciso moldá-lo, é preciso nos moldarmos a ele. E dele retiro os melhores conselhos, retiro a sabedoria para me tornar cada vez melhor. Eduardo, és a minha essência.

Com os vinte anos perto preciso de fazer uma escolha. E a minha escolha é de ser melhor. O melhor que conseguir ser porque já desperdicei muito tempo a ser igual a tantos outros.

12 de fevereiro de 2008

Thank you for filling my life with love, passion, friendship and joy.
For being the most incredible human being on earth.
For giving me a reason to smile everyday.
For teaching me how to pursuit happiness and how to conquer my dreams.
For making my life complete.
And the most important of all, thank you for being mine, through the good and the rough times.

You make me the happiest girl alive.

10 de fevereiro de 2008

'Os livros são um amor pesado. Arrastam-se atrás de nós, como fantasmas, mesmo antes de arrastarmos fisicamente com eles, de lugar para lugar. (...) Quantas vezes utilizámos os livros como refúgios do cérebro contra as investidas do coração? Quantas vezes os usámos como trincheiras sentimentais contra as razões da vida? Quantas vezes vivemos dentro deles, por procuração? (...)'

Inês Pedrosa,
in Crónica Feminina, Única